Esta casa dos anos sessenta foi sem dúvida uma das maiores de classe média das Lajes do Pico, tendo pertencido ao Sr. Flores que foi o último gerente da fábrica da baleia.
A arquitetura «moderna» para o seu tempo, a localização na parte superior da vila e os interiores confortáveis (banheiro e eletricidade) tornaram esta original residência num símbolo da actividade lucrativa que era a indústria baleeira.
Os anos setenta marcaram o declínio da baleação e o Sr. Flores foi, infelizmente, incapaz de beneficiar por muito tempo da sua casa. A fábrica SIBIL fechou as portas para sempre e Sr. Flores não podia suportar os custos da manutenção da casa.
Imigrou para a América, procurando melhor conforto económico, para nunca mais regressar. A casa permaneceu desocupada, e foi depois alugada a familiares ou a professores de passagem. É desabitada desde 2004, porque a filha do Sr. Flores instalou-se definitivamente na Califórnia, mais perto das suas crianças pequenas.

O Espaço Talassa renovou esta casa em 2010. Foi instalado um sistema de aquecimento solar de água, a título experimental, calculado para as dimensões da casa, mas não hesite informar-nos no caso de dificuldade para obter a água quente.

Abrimos definitivamente a casa para o mar e para a montanha do Pico e decorámo-la com um pequeno jardim, plantando espécies endémicas ou autóctones como: Urze (Erica azorica), Faia da terra (Myrica faya), Pau branco (Picconia azorica), Cedro do Mato (Juniperus brevifolia), Azevinho (Ilex perado azorica) e Sanguinho (Frangula azorica).

Encontrará igualmente uma pequena cozinha ao ar livre e um «barbecue», que estão à vossa disposição. O uso deste equipamento, assim como do jardim e do parque de estacionamento é da vossa inteira responsabilidade.