Os cachalotes são o maior cetáceo com dentes, com um dimorfismo sexual pronunciado. Os machos podem atingir os 18m de comprimento e pesar mais de 55 toneladas de peso, enquanto as fêmeas não costumam ultrapassar os 12m e pesos de 20 toneladas. Os recém-nascidos têm 4m e pesam 1000kg. Existem 18-26 pares de dentes largos e cónicos ao longo do maxilar inferior. A esperança média de vida desta espécie é de, pelo menos, 70 anos.
Os cachalotes têm cabeças desproporcionalmente grandes, com cerca de 1/3 do tamanho total do animal, especialmente os machos. A coloração é cinzento-escura que se assemelha a castanho consoante a luz. A zona em redor do maxilar inferior torna-se branca com a idade, e muitas vezes possuem manchas ou pintas brancas espalhadas pelo corpo. A pele da cabeça é mais lisa que no resto do corpo, pois normalmente tem um aspeto enrugado. O maxilar inferior é estreito e mal se vê quando visto lateralmente. O espiráculo está numa posição mais anterior que nas outras espécies, e está desviado à esquerda, o que faz com que o bufo também seja projetado para a frente e para a esquerda. A barbatana dorsal é baixa, larga e redonda. Entre a barbatana dorsal e a cauda existem uma série de protuberâncias ao longo do dorso; e o pedúnculo caudal é grosso. A cauda é triangular e a sua extremidade é relativamente direita.
O principal alimento dos cachalotes são lulas e outros cefalópodes de médio e grande porte. Análises ao conteúdo estomacal destes indivíduos mostra que machos adultos consomem uma quantidade considerável de peixe. As fêmeas vivem em grupos duradouros e estáveis, que variam entre 8-20 indivíduos em cada grupo. Os machos começam a abandonar os grupos familiares por volta dos 10 anos, e formam associações com outros machos jovens. A coesão destes grupos enfraquece com o tempo, e machos adultos são muitas vezes solitários. As fêmeas jovens dão à luz a cada cinco anos, após um período de gestação de 15-16 meses; o intervalo a que têm uma nova cria vai aumentando com a idade. As zonas de reprodução são em águas tropicais e subtropicais onde as fêmeas habitam, não havendo época reprodutiva. A maioria do tempo é passado à procura de alimento, e estes animais mergulham bastante fundo para capturar as suas presas. Tipicamente, as fêmeas realizam mergulhos de 40-50 min, mergulhando a 600-800m de profundidade, seguidos de períodos de descanso à superfície de 10 min. Antes de um mergulho, todos os indivíduos arqueiam o pedúnculo, e os juvenis e adultos mostram a cauda quando mergulham. Quando estão a socializar, o grupo pode ser visto à superfície, em posições paralelas uns aos outros ou até a saltar e a bater a cauda.
Os cachalotes têm cabeças desproporcionalmente grandes, com cerca de 1/3 do tamanho total do animal, especialmente os machos. A coloração é cinzento-escura que se assemelha a castanho consoante a luz. A zona em redor do maxilar inferior torna-se branca com a idade, e muitas vezes possuem manchas ou pintas brancas espalhadas pelo corpo. A pele da cabeça é mais lisa que no resto do corpo, pois normalmente tem um aspeto enrugado. O maxilar inferior é estreito e mal se vê quando visto lateralmente. O espiráculo está numa posição mais anterior que nas outras espécies, e está desviado à esquerda, o que faz com que o bufo também seja projetado para a frente e para a esquerda. A barbatana dorsal é baixa, larga e redonda. Entre a barbatana dorsal e a cauda existem uma série de protuberâncias ao longo do dorso; e o pedúnculo caudal é grosso. A cauda é triangular e a sua extremidade é relativamente direita.
O principal alimento dos cachalotes são lulas e outros cefalópodes de médio e grande porte. Análises ao conteúdo estomacal destes indivíduos mostra que machos adultos consomem uma quantidade considerável de peixe. As fêmeas vivem em grupos duradouros e estáveis, que variam entre 8-20 indivíduos em cada grupo. Os machos começam a abandonar os grupos familiares por volta dos 10 anos, e formam associações com outros machos jovens. A coesão destes grupos enfraquece com o tempo, e machos adultos são muitas vezes solitários. As fêmeas jovens dão à luz a cada cinco anos, após um período de gestação de 15-16 meses; o intervalo a que têm uma nova cria vai aumentando com a idade. As zonas de reprodução são em águas tropicais e subtropicais onde as fêmeas habitam, não havendo época reprodutiva. A maioria do tempo é passado à procura de alimento, e estes animais mergulham bastante fundo para capturar as suas presas. Tipicamente, as fêmeas realizam mergulhos de 40-50 min, mergulhando a 600-800m de profundidade, seguidos de períodos de descanso à superfície de 10 min. Antes de um mergulho, todos os indivíduos arqueiam o pedúnculo, e os juvenis e adultos mostram a cauda quando mergulham. Quando estão a socializar, o grupo pode ser visto à superfície, em posições paralelas uns aos outros ou até a saltar e a bater a cauda.
O habitat dos cachalotes é cosmopolita, com diferenças grandes entre o alcance dos grupos de fêmeas e juvenis e as zonas de alimentação dos machos. Apenas estes últimos se deslocam para águas frias e polares para se alimentarem. As fêmeas e juvenis permanecem durante várias décadas nos mesmos locais, em zonas temperadas e tropicais, fazendo com que sejam residentes em algumas áreas. O tamanho, forma do corpo, barbatana dorsal muito pequena, e bufo direcionado para a frente e à esquerda, faz com que seja fácil reconhecer os cachalotes à superfície. No entanto, como o espiráculo das grampas (Hyperoodon ampullatus) se localiza numa fenda, os seus bufos também podem ser projetados para a frente. No entanto, a sua barbatana dorsal larga e grande deverá auxiliar na distinção entre esta espécie e os cachalotes.
Os cachalotes são a única espécie de baleia residente nos Açores e são observados pela equipa do Espaço Talassa entre Março e Novembro. Registos da época da baleação mostram que estão presentes todos os meses do ano. Existem variações subtis nos avistamentos desta espécie com uns anos de mais avistamentos do que outros, no entanto estão presentes, em média, em 60% das nossas saídas. Apesar de estarem nos Açores todo o ano existe um pico de observações desta espécie nos meses de Verão, sendo o mês de Julho, o melhor mês para vir aos Açores para se observar este grande cetáceo.
Os cachalotes são a única espécie de baleia residente nos Açores e são observados pela equipa do Espaço Talassa entre Março e Novembro. Registos da época da baleação mostram que estão presentes todos os meses do ano. Existem variações subtis nos avistamentos desta espécie com uns anos de mais avistamentos do que outros, no entanto estão presentes, em média, em 60% das nossas saídas. Apesar de estarem nos Açores todo o ano existe um pico de observações desta espécie nos meses de Verão, sendo o mês de Julho, o melhor mês para vir aos Açores para se observar este grande cetáceo.
PT: Cachalote / AÇORES: Baleia
ENG: Sperm whale
FR: Cachalot
DE: Pottwal
IT: Capodoglio
ESP: Cachalote
NL: Potvis
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