Os golfinhos roazes adultos têm entre 1.9-3.8m de comprimento e pesam entre 250-600kg. As fêmeas são, normalmente, mais pequenas e menos pesadas que os machos. Os recém-nascidos têm 1-1.3m de comprimento e cerca de 15-20kg. Existem cerca de 20-26 pares de dentes grandes e pontiagudos, no maxilar superior e 18-24 pares no maxilar inferior. A longevidade desta espécie varia entre 40-45 anos para os machos e está próxima dos 50 anos para as fêmeas.
Os roazes têm uma cabeça grande; um corpo largo e vigoroso; um focinho curto e robusto; barbatanas peitorais longas; e, uma barbatana dorsal alta, falcada, e posicionada no centro do dorso. Têm uma marcação evidente entre o melão e o focinho. Existem diferenças morfológicas nas diferentes populações de roazes no mundo. A coloração é geralmente acinzentada, com um tom mais escuro na parte dorsal, e mais claro na parte ventral, mas sem uma diferenciação bem marcada entre o dorso e o ventre. Este pode ser branco em algumas populações. Arranhões ou cicatrizes causadas pelos dentes de outros indivíduos são frequentes ao longo do corpo, mas principalmente nas barbatanas dorsais, tornando cada indivíduo único, e permitindo o seu reconhecimento.
Os roazes têm uma das dietas mais diversificadas de todos os cetáceos. Alimentam-se de uma grande variedade de organismos dependendo do habitat. Podem alimentar-se de peixes de fundo ou pelágicos, pequenos ou grandes; lulas e outros cefalópodes; bem como, camarões, e outros crustáceos. O tamanho dos grupos varia desde grupos inferiores a 20 indivíduos, até centenas deles, dependendo, novamente, do habitat. A composição e a estabilidade destes grupos altera com o tempo. Alguns indivíduos são conhecidos por serem solitários, mas também é frequente os roazes associarem-se com outras espécies. Nos Açores, vemo-los muitas vezes na companhia de baleias piloto tropicais (Globicephala macrorhynchus) e falsas orcas (Pseudorca crassidens). O período de gestação é de cerca de um ano. As crias podem nascer em qualquer estação. A amamentação dura 1-2 anos, e têm uma nova cria a cada três anos. Híbridos entre roazes e outras espécies de golfinhos já foram registados em cativeiro e no estado selvagem. Podem mostrar indiferença a embarcações rápidas, mas a maioria das vezes, aproximam-se e vêm surfar as ondas da proa. Contrariamente à imagem de golfinho amigável que nos foi passada pela série televisiva “Flipper”, que tornou esta espécie conhecida a nível mundial; os roazes são muitas vezes agressivos e responsáveis por causar a morte de outros cetáceos, principalmente, golfinhos comuns de bico curto (Delphinus delphis) e botos (Phocoena phocoena).
Os roazes têm uma cabeça grande; um corpo largo e vigoroso; um focinho curto e robusto; barbatanas peitorais longas; e, uma barbatana dorsal alta, falcada, e posicionada no centro do dorso. Têm uma marcação evidente entre o melão e o focinho. Existem diferenças morfológicas nas diferentes populações de roazes no mundo. A coloração é geralmente acinzentada, com um tom mais escuro na parte dorsal, e mais claro na parte ventral, mas sem uma diferenciação bem marcada entre o dorso e o ventre. Este pode ser branco em algumas populações. Arranhões ou cicatrizes causadas pelos dentes de outros indivíduos são frequentes ao longo do corpo, mas principalmente nas barbatanas dorsais, tornando cada indivíduo único, e permitindo o seu reconhecimento.
Os roazes têm uma das dietas mais diversificadas de todos os cetáceos. Alimentam-se de uma grande variedade de organismos dependendo do habitat. Podem alimentar-se de peixes de fundo ou pelágicos, pequenos ou grandes; lulas e outros cefalópodes; bem como, camarões, e outros crustáceos. O tamanho dos grupos varia desde grupos inferiores a 20 indivíduos, até centenas deles, dependendo, novamente, do habitat. A composição e a estabilidade destes grupos altera com o tempo. Alguns indivíduos são conhecidos por serem solitários, mas também é frequente os roazes associarem-se com outras espécies. Nos Açores, vemo-los muitas vezes na companhia de baleias piloto tropicais (Globicephala macrorhynchus) e falsas orcas (Pseudorca crassidens). O período de gestação é de cerca de um ano. As crias podem nascer em qualquer estação. A amamentação dura 1-2 anos, e têm uma nova cria a cada três anos. Híbridos entre roazes e outras espécies de golfinhos já foram registados em cativeiro e no estado selvagem. Podem mostrar indiferença a embarcações rápidas, mas a maioria das vezes, aproximam-se e vêm surfar as ondas da proa. Contrariamente à imagem de golfinho amigável que nos foi passada pela série televisiva “Flipper”, que tornou esta espécie conhecida a nível mundial; os roazes são muitas vezes agressivos e responsáveis por causar a morte de outros cetáceos, principalmente, golfinhos comuns de bico curto (Delphinus delphis) e botos (Phocoena phocoena).
Os roazes são uma espécie distribuída mundialmente, que ocorre em águas tropicais e temperadas. Ocupam uma grande variedade de habitats desde águas costeiras e superficiais, até águas oceânicas e profundas; sendo também conhecidos por habitarem algumas baías, estuários e bocas de rio. Podem ser confundidos com caldeirões (Steno bredanensis), golfinhos de Risso (Grampus griseus) e golfinhos pintados do Atlântico (Stenella frontalis) à distância. Ao perto, os caldeirões são mais pequenos e não possuem uma marcação evidente entre o melão e o focinho. Os golfinhos de Risso têm, aproximadamente, o mesmo tamanho e barbatas dorsais semelhantes, no entanto não possuem focinho e a cabeça é redonda, além disso a coloração dos adultos é muito cicatrizada tornando-os esbranquiçados. Os golfinhos pintados, mesmo que ainda não possuam muitas pintas, podem ser reconhecidos pelo seu tamanho inferior.
Os roazes são uma espécie residente nos Açores. Estão mais ou menos presentes, constantemente, ao longo de toda a época. Apesar de haver variações anuais na frequência e abundância desta espécie, estão presentes, em média, em 35% nas nossas saídas.
Os roazes são uma espécie residente nos Açores. Estão mais ou menos presentes, constantemente, ao longo de toda a época. Apesar de haver variações anuais na frequência e abundância desta espécie, estão presentes, em média, em 35% nas nossas saídas.
PT: Roaz / AÇORES: Toninha brava
ENG: Bottlenose dolphin
FR: Grand dauphin
DE: Groβer Tümmler
IT: Tursiope
ESP: Delfín mular
NL: Tuimelaar
ENG: Bottlenose dolphin
FR: Grand dauphin
DE: Groβer Tümmler
IT: Tursiope
ESP: Delfín mular
NL: Tuimelaar