Dançar com golfinhos
- Acolhimento no aeroporto do Faial ou do Pico e transporte para o hotel nas Lajes do Pico.
- Sete noites em hotel 2** com pequeno-almoço (possiblidade de reserva em hotel 4***).
- Máximo de 8 pessoas por viagem, com acompanhamento de guia especializado.
- Dois tripulantes por embarcação: um skipper e uma pessoa que assegura a segurança dos nadadores.
- Seguros (assistência, doença, acidente, custos de operação de salvamento, …).
- Cinco passeios (de 3 horas no mar), dependendo das condições meteorológicas.
- Entrada gratuita para visita ao Museu dos Baleeiros.
- Acesso a todos os serviços da nossa Base de Observação de Cetáceos dos Açores (BOCA) como kayaks de mar, bicicletas, biblioteca, acesso de internet…
- Inclui taxas governamentais para licença de observação de cetáceos.
Este pacote inicia-se sempre num sábado e finaliza no sábado seguinte. Custos extra aquando chegadas ou partidas noutros dias que não sábado – 45 euros por pessoas.
- Os clientes devem ser portadores de barbatanas e fato de mergulho, podendo, se necessário, alugar o fato no Pico: por aproximadamente 35 euros.
- Só é permitido nadar com os gofinhos mediante a apresentação de um certificado médico.
- O preço deste pacote é baseado na ocupação de quarto duplo em hotel 2**.
- Suplemento single: 95 euros
- Desconto de 85 euros para a terceira pessoa, em quarto triplo.
- Suplemento de reserva de quarto com vista para o mar : 20 euros por pessoa.
- Dia 1 – Receção. Receção no aeroporto do Pico ou da Horta. Neste último caso, travessia do canal Faial-Pico em direcção às Lajes do Pico, santuário das baleias dos Açores e onde se situa a nossa base.
- Dia 2/7 – Lajes do Pico
- Nas Lajes do Pico, aproximadamente às 10h00, deixamos o porto e embarcamos ao encontro dos golfinhos. Uma vez na companhia dos animais, podemos ouvi-los, observar o seu comportamento, filmá-los e deslizarmos na água para junto deles, se eles nos aceitarem.
- Regressamos às Lajes por volta das 13h00.
- A tarde é vossa, pelo que poderão organizá-la consoante o vosso ritmo ou gostos pessoais.
- No Museu dos Baleeiros podem admirar, além da fantástica colecção de scrimshaw (gravação em osso e dente de cachalote), uma das mais completas bibliotecas sobre a arte da caça à baleia.
- Podem também visitar a vigia da Queimada.
- Na Base de Observação de Cetáceos dos Açores (BOCA), terá à sua disposição toda a documentação que necessitar (livros, vídeos, acesso à internet).
- Também temos ao vosso dispor máscaras e snorkel para mergulho em apneia. Terá ainda a possibilidade de passear de kayak de mar ao largo da costa.
- Na BOCA encontrará também bicicletas (BTT).
- Os mais “desportistas” poderão fazer escala na Calheta do Nesquim, cujo porto foi um dos mais activos durante os anos de prosperidade (1950) e onde foi registada a primeira sociedade baleeira açoriana. Em S. Roque, na costa norte da ilha, poderá visitar a antiga fábrica de transformação do Cachalote.
- Depois de uma manhã bem passada no mar, poderá simplesmente deliciar-se com o verão açoriano, deleitando-se com a frescura do vosso quarto de hotel ou deixando-se ficar junto ao Oceano.
- Dia 8 – Lajes do Pico/Aeroporto (Pico ou Horta – correspondência com os voos internacionais)
Nota: Este programa é dado a título informativo. O acompanhante do Espaço Talassa poderá modificá-lo em função das condições climatéricas, das características dos participantes e das possíveis observações de cetáceos.
- No sentido de minimizar o risco de acidentes e de reduzir qualquer impacto negativo para com os animais, desde 2004 que deixámos de proporcionar esta experiência de nadar com os golfinhos em pacotes de viagem diária, sendo apenas possível esta actividade num programa mais longo, de uma semana.
- A decisão final de permitir nadar com os golfinhos compete sempre ao skipper.
- As regras para a actividade de nadar com os golfinhos são as estabelecidas pela legislação açoriana (Decreto 99/9-A).
- Nós não oferecemos natação com tubarões.
Em 1987, foi o meu primeiro encontro com golfinhos. Sem receio, entrei na água, no seu meio natural, onde os poderia ver como em qualquer documentário do Comandante Costeau ou no filme “Vertigem Azul”. Depois disso, alguns milhares de milhas foram percorridos. Ao longo destes anos, enriquecemos a nossa experiência, tornámo-nos mais sensíveis às exigências tanto destes animais como da nossa actividade.
Os animais que se podem observar nos Açores são livres e selvagens. Os golfinhos são animais sensíveis e ao longo destes vinte e cinco anos de experiência verificámos que o tempo passado no mar, a repetição de entrar e sair da água, o estado de “stress” dos nadadores, o bem-estar no elemento água, as espécies encontradas, a presença de crias no grupo são outros fatores que condiciona este “Dançar com os Golfinhos”. Além de que o nadar em alto mar é uma atividade de risco.
Consciente do impacto que este tipo de actividade pode representar para o bem-estar dos animais, e consciente da vossa segurança, o Espaço Talassa propõe-vos nadar com os golfinhos segundo princípios e regras da nossa “Carta Ética”:
1. A natação é limitada a cinco espécies distintas: golfinho comum, golfinho pintado, golfinho riscado, golfinho roaz e grampo. A lei regional em vigor não autoriza a natação com outras espécies, nomeadamente o cachalote.
2. Praticamos a técnica “soft encounter”, ou seja, deixamo-nos flutuar à superfície sem perseguir os animais, deixando-os aproximar movidos pela sua curiosidade.
3. São autorizados, no máximo, dois nadadores a mergulharem simultaneamente, com barbatanas, máscara e tubo. Não utilizamos equipamento de mergulho autónomo. Também a pensar na vossa segurança, um segundo elemento da tripulação certifica-se que o vosso encontro com os animais decorra da melhor forma, encontro esse que não deverá ultrapassar 10 minutos cada.
4. Em todas as situações, é o skipper que autoriza, ou não, a natação com os animais. Esta decisão baseia-se na sua experiência de reconhecer as condições do estado do mar, a vossa aptidão física e sobretudo de interpretar o comportamento dos animais à superfície.
Em 1996, escrevi um texto que terminava assim:
“São cada vez mais aqueles que querem nadar com os golfinhos, a querer escorregar para dentro do seu meio e partilhar com eles um pouco da sua intimidade”. Lembro-me de no ano passado ter reflectido sobre isto quando alguém que chegou do mar disse: “Fantástico, estive na casa deles!”. Trata-se exactamente disso: ao penetrar no grande azul do Atlântico abrimos uma porta para outra dimensão, entramos na sua casa. O meu desejo mais profundo é de ver no regresso um sorriso enorme que vai até às orelhas e de ouvir: “Fantástico, estive na casa deles! O golfinho olhou-me nos olhos…”.
Hoje, a equipa do Espaço Talassa, com o fim de desenvolver um turismo responsável, vai assumir esta filosofia, e por respeito aos nossos clientes e aos animais deixaremos de propôr esta actividade de nadar com os golfinhos dia-a-dia… O futuro nos dirá, sem dúvida, que tomámos a melhor decisão.
Serge Viallelle, responsável da Base de Observação de Cetáceos dos Açores
O “soft encounter” é uma técnica de encontro entre os golfinhos e o homem. Com máscara e snorkel deixamo-nos flutuar sobre a água, calmamente, sem nadar… A curiosidade dos golfinhos fará o resto. Eles aproximam-se, sondam, olham, escutam…
Os cetáceos são extremamente sensíveis e detectam a nossa presença facilmente e com muita precisão. Movimentos rápidos ou não controlados fazem-os fugir. Durante o encontro, respeitando sempre algumas regras, as oportunidades de aproximação serão imensas. O encontro com um animal livre no seu meio natural, animado e curioso será realizado.
– Antes de se meter na água verifique se a máscara está bem colocada, bem como as suas barbatanas: estando confortável estará mais à vontade, e assim terá menos preocupação com os aspectos técnicos. Um fato de mergulho curto de 5mm de espessura é recomendado.
– Deixe-se escorregar na água, sem fazer “splash”, não mergulhe de cabeça, nem salte, o vosso guia irá posicionar o barco, criando assim a melhor oportunidade para o encontro.
– Não nade, não procure seguir o animal… de qualquer maneira eles são melhores nadadores que nós, deixe-os aproximar. A nossa experiência mostra que eles podem não vir diretamente ao vosso encontro, eles nadarão à sua volta, farão algumas acrobacias, sondam… e estes primeiros momentos serão decisivos para um encontro inesquecível!
Ultrapassada esta fase de “sedução”, poderá tentar uma aproximação mais estreita ao realizar uma pequena apneia de dois ou três metros de profundidade. Sempre calmamente, sem bater com as barbatanas na superfície, deixe-se ir para o fundo.
A nossa experiência também nos mostra que os golfinhos são muito sensíveis ao vosso estado interior: um nadador “stressado”, pouco à vontade tecnicamente ou pouco atento terá encontros pouco frutíferos e de curta duração. À medida que as vossas experiências com os animais vão aumentando, a qualidade destes encontros irá de certeza melhorar.
Ao preferir o Espaço Talassa, está a optar por limitar a sua pegada ecológica.
- O Espaço Talassa, em colaboração com a Associação Quercus, planta árvores e contribui na aquisição da “micro-reserva” para compensar em parte a emissão de CO2 e o déficit ecológico ligado à nossa actividade de observação de cetáceos.
- Por cada cliente serão doados 50 cêntimos, com o objectivo de replantar o “Cabeço Santo” (posição GPS: 40º 32’ 10” N e 8º 20’ 15” W) na serra do Caramulo, vítima de um terrível incêndio em 2005. Em breve a vegetação autóctone substituirá os eucaliptos, acácias e outros infestantes.
É verdade: “o mar é azul porque as florestas são verdes”!
- 20 Anos de experiência nos mares dos Açores, equipa multidisciplinar constituída, de preferência, com habitantes locais, mas também com pessoas de origem externa: holandesa, alemã, inglesa, francesa, brasileira, espanhola, …, resultando uma riqueza étnica ímpar;
- Estar nos Açores, e em especial nas Lajes do Pico, sem dúvida um dos 10 melhores locais do mundo para a observação de cetáceos, e de longe, o melhor dos Açores. A pressão turística é ainda baixa, a quantidade e diversidade de cetáceos é elevada, rematado pela magnífica paisagem de fundo da montanha do Pico;
- Pequenas embarcações equipadas com motores a 4 tempos, que limitam o impacte sobre os animais, diminuindo a poluição, quer seja acústica quer química… “Size matters – A dimensão é importante!”;
- Pequeno grupo de passageiros, num máximo de 12 por embarcação;
- Apresentação multimédia antes da saída para o mar, com cerca de 30 minutos de duração: biologia e comportamento dos animais, história da caça à baleia, ecologia, legislação, …
- Debriefing após regresso: o momento de fazer um ponto da situação, contabilizar as espécies observadas e tirar dúvidas, bebendo uma bebida com os nossos especialistas;
- Embarcações equipadas com hidrofones, para localizar os animais, mas sobretudo para completar a observação visual com um encontro acústico;
- Vigia da Queimada, exclusiva do Espaço Talassa, com a presença mínima de 2 vigias que orientam no máximo 3 embarcações. O seu trabalho é, não só avistar os animais, como orientar as embarcações de modo a obter-se uma aproximação que minimize os impactes negativos sobre os animais: gerir o número de embarcações próximas a um mesmo grupo de animais, a velocidade e o ângulo de aproximação, entre outras funções. Como tal, deve existir uma grande cumplicidade e confiança entre os vigias e a tripulação das embarcações.
- Viajar responsável Ao preferir o Espaço Talassa, está a optar por limitar a sua pegada ecológica. O Espaço Talassa planta árvores e contribui na aquisição da “micro-reserva” para compensar em parte a emissão de CO2 e o deficit ecológico ligado à nossa actividade de observação de cetáceos. Por cada cliente são doados aproximadamente 50 cêntimos, com o objectivo de replantar o “Cabeço Santo”
- Turismo Solidário. O Espaço Talassa pensa que é certo e educativo que o encontro com os cetáceos seja acessível à população local, aos descendentes dos baleeiros, aos jovens, aos estudantes, e aos desfavorecidos… O “Solidariedade” é um projeto que permite que os habitantes de Pico, os estudantes de toda a idade, os utentes de cartão da j uventude, e os desempregados possam encontrar as baleias e os golfinhos que o atravessam o sul das Lajes faz Pico, pagando uma soma simbólica do € 10.
Somos honestos e colocamos todas as cartas na mesa :
- As nossas embarcações são velozes e desenhadas para viagens activas, e infelizmente não podem acolher pessoas com mobilidade reduzida, grávidas, e pessoas com osteoporose, ciática, …
- O conforto a bordo é sumário, sendo melhor tomar as precauções em terra antes de embarcar. Os toilets masculinos são a estibordo e os femininos a bombordo, com a vista infinita para o Atlântico!
- Existe o contacto directo com os elementos, entre eles a chuva e o sol…
Where are the Azores?
Trace a straight line from Lisbon to New York, and in the middle of the Atlantic, you’ll find the archipelago of the Azores. The archipelago is divided into 3 groups, and in the central group, on the southern coast of Pico island, you’ll find Lajes…
- É aqui, nos Açores, que a Europa termina: 38° Norte e 30° Oeste, a 800 milhas náuticas da costa mais próxima, a meio do Oceano Atlântico. Os açorianos, que sempre se encontraram isolados, sobreviveram graças à agricultura, à pesca e… à caça da baleia. Melville inspirou-se nesta incrível odisseia para o seu livro “Moby Dick”.
- A caça à baleia foi proibida em 1984. No entanto, o lendário Cachalote continua vivo nos “mestres” açorianos, que mantém o olhar saudoso sempre no mar. É neste ambiente mágico que iremos ao encontro destes nobres cetáceos, armados apenas com os nossos semi-rígidos e câmaras fotográficas. Nós, os “caçadores” modernos, vamos à descoberta destes magníficos animais em viagens de 3 horas cada, partilhando convosco a magia dos cetáceos no seu meio natural e toda a beleza que estes nos proporcionam.
- Para ter uma Wiki-ideia sobre o Archipelago, clique aqui
Tarifas
€625 | €730 | €839 | |
€340 | €395 | €439 | |
€285 | €335 | €399 |